MEA GENESIS
Eu vim
Não sei por onde
Um cano uma torneira
Uma raiz uma touceira
Eu cheguei
Não sei bem como
Um parto uma dor
Pop up no computador
Estou aqui
Sem barro nem fé
Um Darwin qualquer
Um ser sem começo
Passageiro do inesperado
Sujeito multidão num verso solitário
Tímido honesto
Não importa o quanto
Nem o sofrimento
na glicerina do santo
Eu vim
Sabe-se lá...
Se num zap sem controle
Num clarão obscuro
Numa prece do aiatolá
Num golpe baixo de Bush
Estou aqui
Sala de portas abertas
Bumerangue contra-vento
Pulmão anti-oxigênio
Palavras incertas
Nunca um zumbi de procissões
Apenas um segundo do novo milênio
Meu começo existe
mas não há!
Meu fim é desmarcado
indefinido
Sou uma noite eterna
um livro a ser escrito.
O vento esta manhã...
Uma sombra ali no chão...
Eu nem mesmo existo!
terça-feira, novembro 11, 2008
A morte de Miriam Makeba
O mundo perdeu nesta segunda-feira a voz e a coragem da cantora sul-africana Miriam Makeba. Eternizada pelo sucesso "Pata pata" - a cantora brasileira Daúde fez uma versão: "se a cantiga já te pega, dance Pata pata").
Miriam Makeba encarou o regime racista (o Apartheid) imposto pelos governantes brancos descendentes de invasores da África do Sul nos anos 1960. Foi obrigada a sair do país. Reverenciada por músicos de todo o mundo, não apenas pelo engajamento político em defesa da liberdade de sua gente mas também pelo talento vocal, a cantora conseguiu envolver cada vez mais arte e luta humanitária. Um exemplo seguido por muitos dos maiores nomes da música no continente africano e em outras partes do planeta (Stevie Wonder, Harry Belafonte, Gilberto Gil, Bob Marley, Tracy Chapman e tantos outros).
Zenzile Miriam Makeba, de 75 anos, passou mal depois de cantar Pata pata num show perto de Nápoles, na Itália.
Confira este vídeo no YouTube, um registro histórico com Miriam Makeba cantando Chove Chuva, de Jorge Benjor: http://www.youtube.com/watch?v=GemqUlXe1Jw
Miriam Makeba encarou o regime racista (o Apartheid) imposto pelos governantes brancos descendentes de invasores da África do Sul nos anos 1960. Foi obrigada a sair do país. Reverenciada por músicos de todo o mundo, não apenas pelo engajamento político em defesa da liberdade de sua gente mas também pelo talento vocal, a cantora conseguiu envolver cada vez mais arte e luta humanitária. Um exemplo seguido por muitos dos maiores nomes da música no continente africano e em outras partes do planeta (Stevie Wonder, Harry Belafonte, Gilberto Gil, Bob Marley, Tracy Chapman e tantos outros).
Zenzile Miriam Makeba, de 75 anos, passou mal depois de cantar Pata pata num show perto de Nápoles, na Itália.
Confira este vídeo no YouTube, um registro histórico com Miriam Makeba cantando Chove Chuva, de Jorge Benjor: http://www.youtube.com/watch?v=GemqUlXe1Jw
Um pOema
INTEIRAMENTE
Vou te contar
Não sei
Vou te ouvir
Não calei
Vou te levar
Sem onde
Vou te encontrar
Sem quando
Quero te ver
Ontem
Quero te ter
Sempre
Quero te seguir
Sem como
Quero te trazer
Sem meios
Te amo
Vou te contar
Te amo
Te amo
Vou te dizer
Te amo
Te amo rosa
Coração em pétalas
Te amo lua
Olhos minguantes
Te amo poesia
Sorriso em versos
Te amo
Vou gritar então
Te amo
Te amo
Vou desenhar então
Te amo
Te amo
Vou chorar então
Sem medo
Te amo
De sorrir sem freios
Te amo
Um amor de chuva fina
e trovões raivosos
Um amor
Sem tempo
Um amor
de tempos
Te amo
Um amor sem termos
Te amo
Um amor de arte
E mais que toda parte
Te amo
inteiramente
Vou te contar
Não sei
Vou te ouvir
Não calei
Vou te levar
Sem onde
Vou te encontrar
Sem quando
Quero te ver
Ontem
Quero te ter
Sempre
Quero te seguir
Sem como
Quero te trazer
Sem meios
Te amo
Vou te contar
Te amo
Te amo
Vou te dizer
Te amo
Te amo rosa
Coração em pétalas
Te amo lua
Olhos minguantes
Te amo poesia
Sorriso em versos
Te amo
Vou gritar então
Te amo
Te amo
Vou desenhar então
Te amo
Te amo
Vou chorar então
Sem medo
Te amo
De sorrir sem freios
Te amo
Um amor de chuva fina
e trovões raivosos
Um amor
Sem tempo
Um amor
de tempos
Te amo
Um amor sem termos
Te amo
Um amor de arte
E mais que toda parte
Te amo
inteiramente
segunda-feira, novembro 10, 2008
mOcTube
MocTube.
Bom, esse nome é uma brincadeira com a cidade que amo e faz duas claríssimas referências ao mundo da mídia. Ou melhor, aos mundos da mídia.
Maktub, palavra árabe popularizada no Brasil por Paulo Coelho e amada por esotéricos e gente que ainda acredita que um planeta bem humorado pode trazer seu ex-namorado de volta. Assim está escrito. Escrita. Texto. Pensei em brincar com a palavra. O blog seria batizado de teXtemunho. Gostei, mas queria algo mais pop. Preciso atrair internautas. Serei hipócrita se não admitir isso. Caso contrário, estaria digitando apenas no word. A gente quer world!
A gente quer sempre ser ouvido. Por que outro motivo o som está sempre no volume máximo? Queremos ser vistos. Por que então tantos querem cantar pneus na Sanitária? Queremos que saibam de nós. Ainda que por meio de nossas obras (arte) ou por qualquer outra forma de expressão. Muitos partem até para o crime!
A outra referência, também escancarada, é o YouTube. O maior e mais visitado arquivo de imagens da internet. O baú aberto dos registros da vida neste planeta. Uma enciclopédia que exibe o passado e o presente imediato, com todas as suas belezas e imperfeições. Talvez o maior cruzamento de mídia já criado. Mutante. Pulsante. Repulsivo. Intrigante. Maravilhoso. Enfim, o sempre surpreendente mosaico mundano.
A cara das nossas caras.
E é aqui nesse cantinho de um reles sistema "blogar" perdido nesse universo que é a internet que pretendo mostrar um pouco da minha cara. Um pouco do que penso - minhas opiniões. Um pouco do que escrevo - meus versos e crônicas. Meus desgostos e meus gostos (música, cinema, esporte, animais - inclusive os humanos).
Bom, esse nome é uma brincadeira com a cidade que amo e faz duas claríssimas referências ao mundo da mídia. Ou melhor, aos mundos da mídia.
Maktub, palavra árabe popularizada no Brasil por Paulo Coelho e amada por esotéricos e gente que ainda acredita que um planeta bem humorado pode trazer seu ex-namorado de volta. Assim está escrito. Escrita. Texto. Pensei em brincar com a palavra. O blog seria batizado de teXtemunho. Gostei, mas queria algo mais pop. Preciso atrair internautas. Serei hipócrita se não admitir isso. Caso contrário, estaria digitando apenas no word. A gente quer world!
A gente quer sempre ser ouvido. Por que outro motivo o som está sempre no volume máximo? Queremos ser vistos. Por que então tantos querem cantar pneus na Sanitária? Queremos que saibam de nós. Ainda que por meio de nossas obras (arte) ou por qualquer outra forma de expressão. Muitos partem até para o crime!
A outra referência, também escancarada, é o YouTube. O maior e mais visitado arquivo de imagens da internet. O baú aberto dos registros da vida neste planeta. Uma enciclopédia que exibe o passado e o presente imediato, com todas as suas belezas e imperfeições. Talvez o maior cruzamento de mídia já criado. Mutante. Pulsante. Repulsivo. Intrigante. Maravilhoso. Enfim, o sempre surpreendente mosaico mundano.
A cara das nossas caras.
E é aqui nesse cantinho de um reles sistema "blogar" perdido nesse universo que é a internet que pretendo mostrar um pouco da minha cara. Um pouco do que penso - minhas opiniões. Um pouco do que escrevo - meus versos e crônicas. Meus desgostos e meus gostos (música, cinema, esporte, animais - inclusive os humanos).
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