domingo, julho 11, 2010

A COPA DO VEXAME

O Brasil levou um time com defesa titular, mas o meio campo e o ataque eram reservas.
A Holanda, time mais violento da competição (campeão de faltas), jogou como a Alemanha. Ou seja, não jogava. Ocupava o campo e chutava a gol.
A Espanha talvez seja a mais fraca de todas as campeãs da história das copas. A derrota para a fraca Suíça e a tão comemorada "vitória" sobre a poderosa Honduras descrevem bem que sub-Venezuela de várzea é essa que chegou à final.

Uma final montada numa monumental série de erros absurdos de arbitragem.

É hora de a Fifa repensar as competições entre seleções. Talvez seguir o exemplo da FIVB, a Federação Internacional de Vôlei. A FIVB mantém a Liga Mundial (masculino) e o Grand Prix (feminino) todo ano, como forma de manter a formação das seleções. Nos mundiais e Jogos Olímpicos, as equipes demonstram entrosamento e dão show de vôlei.

Se a Fifa não mudar, as copas serão sempre assim: seleções de craques formadas na base do junta-junta algumas semanas antes. É por isso que não há Messi, Kaká, Luís Fabiano, Cristiano Ronaldo que brilhe nessas "peladas" de última hora da mesma forma que se joga em seus times de anos e anos. Esporte é trabaho de equipe. Não adianta. O time que vence é cagão mesmo. A Espanha, por justiça, não merecia nem estar na final. Mas por lógica, chegou e derrubou os violentos holandeses.

A Copa foi uma vergonha para o futebol. Novas potências do esporte foram castradas por péssimas arbitragens. Imagine só, Uruguai que, ao lado da Argentina, quase fica fora da Copa, chegou às semifinais. O Paraguai, mais bem estruturado que a Espanha, ficou para trás por causa de trapalhadas do trio de arbitragem.

Um comentário:

Anônimo disse...

Rick, permita-me comentar esse seu post.

Também concordo (ao contrário da maioria) que este time da Espanha não é tudo isso que dizem não. Os caras parecem jogadores programados, que dão passes automáticos, sem nada dessa tão decantada habilidade. Mas vamos reconhecer que são inteligentes. Jogadores que conseguem ver bem a partida. Dão passes de primeira. Mas estão longe da habilidade de um Zico, Maradona, Zidane. Ainda muito mais de Romário, Ronaldo, já que infelizmente demonstraram pouco jeito pra colocar a bola nas redes.

Mas também pudera. Como são os times que tem sido campeões aqui e na Europa? São super-times? Pra mim não. A Inter campeã européia é uma afronta ao bom futebol. Time que venceu com eficiência defensiva e lampejos de alguns jogadores um pouco mais inteligentes. E que também contou com a incompetência dos adversários.

O São Paulo 05/06/07/08? Nenhum craque. Esquema pronto, quase uma receita de bolo. Muitos títulos. Encantamento zero.

A não ser o nosso Mengão do ano passado, que se apoiava na iluminação de Pet, na força de Adriano e no bom momento de Bruno (mas que também não foi nada tão superior assim aos demais), o que temos visto é um futebol cada vez mais pragmático e menos encantador.

Tem solução? Olha, por mais que para mim o time da Espanha não seja lá tudo isso que falam, o cartaz, a propaganda, mesmo que enganosa, podem fazer bem ao futebol. Já que para a maioria a copa da África foi a prova de que um time mais "técnico" e "ofensivo" pode também ser eficiente e vencedor.

E tomara, para nossa felicidade, que atletas como Ganso e Neymar mantenham a magia do primeiro semestre de 2010 ao longo de toda a carreira. E sirvam de inspiração para nossos futuros jogadores.

Grande abraço, Rick!!!!!


Luiz Gonzaga Neto